Eu nunca beijei mulher, eu nunca roubei, eu nunca matei uma barata. Eu nunca usei cinta liga, eu nunca tive cabelo curto, eu nunca passei no Santa. Eu nunca li Dostoievski, eu nunca comi cobra, eu nunca tomei êxtase, eu nunca fui cd mas também nunca repeti de ano. Eu nunca fiz suruba, eu nunca fui pra Espanha, eu nunca esqueço. Eu nunca soube onde começava e nunca disse que ia parar.
Eu nunca faço esportes, eu nunca ligo pra minha vó, eu nunca esqueço de jurar ligar mais vezes, eu nunca cumpro no final. Eu nunca rezo, eu nunca espero, eu nunca tive medo da morte
Eu nunca pensei que fosse tudo tão depressa, eu nunca soube que doia tanto, eu nunca quis ofender. Eu nunca que diria uma coisa dessas, eu nunca penso antes de falar, eu nunca paro de fumar, eu nunca pedi por isso, eu nunca pedi outra coisa, eu nunca peço, eu nunca penso que quem não acredita nunca alcança. Eu nunca diria uma coisas dessas, de nunca diga nunca.
Eu nunca mais dancei forró, eu nunca mais dormi fora, eu nunca mais comi 7 belo, eu nunca mais falei com elas, eu nunca mais tive vergonha, eu nunca mais tive medo. Eu nunca mais confesso, eu nunca mais pergunto. Eu nunca mais fui a mesma. Eu nunca mais dormi, eu nunca fui muito bonita e nunca mais fui gostosa.
Eu nunca amei tanto, eu nunca chorei tanto, eu nunca pensei que pudesse amar tanto um ser que eu nunca tinha visto. Eu nunca soube que a gente ama mais a cada dia. Eu nunca amo do mesmo modo, mas eu nunca deixo de amar. E nunca fiquei dois dias longe dos dois. Eu nunca dei leite de vaca, eu nunca dei palmada, eu nunca fiquei sem saudade.
Eu nunca me contenho, eu nunca me reprimo, eu nunca passo do ponto. Eu nunca minto, quando nunca rola, quando nunca chego, quando nunca ninguém vai embora. Eu nunca finjo que nunca soube que nunca mais. Nunca, nunquinha. Eu nunca brinquei de eu nunca.
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